quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Lançamento de livro

Com deficiência mental desde que nasceu, o jovem escritor Thiago Gomes, 20 anos, irá lançae amanha (03), no auditório do Conselho Regional de Medicina (CRM), a partir das 9h, o livro “Deficiente rompe barreira – um relato de vida de uma pessoa especial”.

Para escrever o livro o outor se inspirou em suas própria experiências, para mostrar as superações de uma pessoas com problemas especiais. Ele retrata as dificuldades enfrentadas diariamente por um deficiente para se incluir na sociedade, quebrando a barreira do preconceito.Ele ressalta que os deficientes também precisam de espaço no mercado de trabalho, sendo aceitos como são.

“Todo mundo pode fazer muita coisa apesar da deficiência, pode até escrever um livro. Somos todos iguais. Todo mundo pode ser feliz, pode ter tudo na vida, um deficiente também. Estou realizado, esta é a realização de um sonho”, disse Thiago Gomes.

O livro começou a ser produzido no início do ano e foi finalizado há pouco tempo. É o primeiro de uma série que o escritor pretende produzir.

A data escolhida para o lançamento do livro refere-se ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (3 de dezembro), dia promovido pelas Nações Unidas, desde 1998, com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar das pessoas.

O Sebrae e a jornalista Cida Lacerda, por meio do programa Quem é Quem, abraçaram a causa e estão à frente da realização do lançamento do livro. O Conselho Regional de Medicina (CRM), a deputada Maria Helena Veronese, senador Romero Jucá, Prefeitura de Boa Vista e Governo do Estado estão apoiando o evento.

Só quem der acesso a deficiente terá alvará



Estabelecimentos como escolas, restaurantes, bares, cinemas, shows, empresas de pequeno e médio porte, e demais estabelecimentos de uso coletivo só poderão receber, a partir de hoje (30) o alvará de licenciamento se oferecerem condições de acesso a portadores de deficiência. A determinação é da juíza Nathália Calil Miguel Magluta, da 3ª Vara de Fazenda Pública, que concedeu liminar a ação civil pública instaurada em dezembro do ano passado pelo Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD). Na ação, o IBDD pedia que a prefeitura só concedesse licença a quem cumprisse a Lei federal 10.098, que determina a acessibilidade.

Segundo o portal O Globo a prefeitura recorreu, mas, na semana passada, o desembargador Agostinho Teixeira Filho, da 30ª Câmara Cível, manteve a decisão. A liminar continuará valendo até que seja julgado o mérito da ação. Por tanto a partir de hoje, somente os estabelecimentos que tiverem rampa de acesso terão direito ao alvará.

A modificações também terão que ser feitas em elevadores, os botões devem ser adaptados a deficientes visuais, com botões em braile e comandos de voz. A prefeitura será multada em R$ 5 mil por cada alvará concedido a quem não atender às normas de acessibilidade.

Minutos de experiência!


No último dia 16, vivi uma experiência única. Um dos trabalhos apresentados a Disciplina de Comunicação Alternativa, pelo alunos de Comunicação Social da Faculdade Estácio de Sá, teve a iniciativa de levar cadeiras de rodas e algumas vendas para que os alunos passassem alguns momentos como deficientes.

Eu fiz o papel de cega, tive os olhos vendados e fiquei alguns minutos com a aflição de não poder enxergar. Eu podia ouvir todas as vozes, e era cada vez mais angustiante não ver os rostos de quem falava.

Um dos objetivos era que os alunos transitassem pela faculdade, mesmo sem adequações necessárias. O meu objetivo era ir até a biblioteca e devolver um livro. Uma das minhas principais dificuldades foi descer as escadas, afinal a Faculdade não possui rampas pra ligar todos os blocos.

E com experiências assim, que percebemos o quanto é difícil para uma pessoa com deficiência estudar em uma instituição que não possui uma estrutura adequada. Além da disso ressalto também a falta de instrução dos funcionários da faculdade. Eles não foram capacitados para atender alguém com deficiência.

Quando entrei na biblioteca e entreguei o livro para a bibliotecária, ela simplesmente o pegou o começou a fazer os procedimentos, mas não me disse nada, ela agia como se eu tivesse vendo o que ela estava fazendo. Me senti completamente perdida, e sem saber o que fazer.

Na volta para a sala percebi que sem poder enxergar os meus outros sentidos se afloravam, eu fiz mais uso do meu tato e da audição, mas isso não é suficiente para atender as necessidades de um deficiente físico. Essa é uma experiência única e certamente traz uma lição de vida muito grande.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Deficiência sentida na pele
Vereadores passam um dia como deficiente na cidade de Araxá


Para comemorar os 25 anos da Associação de Assistência à Pessoa com Deficiência (Fada), os vereadores da cidade de Araxá, Minas Gerais, foram convidados a participar de um desafio surpreendente. Eles tiveram que andar pela avenida Antônio Carlos e rua Presidente Olegário Maciel, de cadeira de rodas e depois com olhos vendados.

Os vereadores Carlos Roberto Rosa, Edna Castro, Márcio de Paula, César Romero da Silva (Garrado) e José Maria Lemos Júnior, sentiram na pele os desafios de uma pessoas portadora de deficiência ao andar pelas ruas de Araxá.

Segundas a coordenadora de Projetos da Fada, Liliane Fonseca Stefani, o desafio tem como objetivo, mostrar para os vereadores as dificuldade encontradas por essas pessoas e destaca que a participação dos vereadores vai facilitar uma visão maior das dificuldade de acessibilidade em Araxá.

Segundo informações do Diário de Araxá, Quando utilizaram cadeiras de rodas, só conseguiram subir nas esquinas que não tinham rampas de acesso com ajuda de pessoas e tiveram dificuldades em transitar nos estabelecimentos comerciais. Já com os olhos vendados, nem a bengala para cegos ajudou e só conseguiram andar com a ajuda de um guia

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Portador de deficiência incluido na TV


Avaliada pelo autor Walcir Carrasco em um vídeo enviado pela internet, Danieli Haloten, que é cega na vida real, foi a escolhida para interpretar, a personagem Anita, na novela das sete da Rede Globo Caras e Bocas. O autor diz que se surpreendeu com o trabalho da atriz e por isso ela foi a escolhida.

Caras e Bocas é a primeira novela a ter uma atriz com deficiência visual, a trama retrata a saga de uma menina cega que precisa enfrentar várias dificuldades impostas pela sociedade, Anita é irmã do protagonista, Malvino Salvador, que faz um papel de irmão super protetor.

Danieli Haloten, 29, é atriz e Jornalista, que está sempre acompanhada de um cão guia, nos corredores do Projac. Ela conta que deixou de enxergar aos 17 anos, após lutar desde criança contra o glaucoma.

"Há muito tempo busco essa oportunidade. Vibrei quando o Walcyr me convidou para participar da novela. Ela também é deficiente visual e sonha com sua independência", disse a atriz.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Massacre de Ipatinga é transformado em livro
O livro relata fatos inéditos das investigações do Jornalista Marcelo Freitas sobre a tragédia ocorrida na Usiminas em 1963.



Após várias etápas de investigações, o massacre de Ipatinha é transformado em livro pelo jornalista e professor Marcelo Freitas. A obra conta a história dos trabalhadores que construíram a Usiminas e morreram no massacre de Ipatinga, em 1963.

O livro "Não foi por acaso" é uma das mais belas obras de jornalismo investigativo. Para Marcelo Freitas o foco principal do livro é quantidades de mortos que se divulgou naquela época."Sempre se divulgou que foram oito, mas sempre se comentou a falsidade desse número", diz o autor.

O autor começou suas investigações em 1988 e desde então se dispôs a ir atrás de novas informações. Procurou pessoas que testemunharam os acontecimentos, parentes das vítimas e pesquisou documentos e jornais da época. Marcelo Freitas chegou a entrevistar um motorista da fábrica que diz ter sido incumbido de buscar, no dia do conflito, 32 caixões numa funerária em Belo Horizonte e depositá-los no almoxarifado da empresa. Segundo Freitas a Usiminas foi procurada mas não quis falar sobre o assunto.


O livro é o primeiro lançamento da editora do Jornalista Marcelo Freitas Comunicação de Fato. O lançamentos foi realizado no auditório da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte nos dias 28 e 29 de setembro, nos turnos da noite e da manhã, respectivamente.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009


Palestra tem como tema comunicação na internet


Meios digitais e interatividade, esse foi o tema do evento realizado hoje, 23, na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte. A palestra foi ministrada pelo Publicitário e dono da Agência Cumplice Comunicação e Design, Fábio Assis e faz parte da 5ª semana Acadêmica de Marketing, promovida pelos alunos da instituição.

Durante a Palestra foram apresentados ao público alguns exemplos que representam a interatividade na internet, e usou como exemplo a empresa Unimed. Segundo o Palestrante, o número de pessoas que acessam a internet de casa é muito baixo, mas a internet continua sendo um meio muito influênte, porque nela estão inseridos os formadores de opinião e também integrantes das classes A e B."Internet não é quantidade, internet é influência", Afirma Assis.

Os alunos que compareceram ao evento, saíram muito satisfeitos, é o que Diz a estudante Laura Ferreira. "Essa palestra foi uma das mais interessantes que tivemos nesse semestre, o assunto era inteiressante e o palestrante estava ótimo" Disse a aluna.

Antes de terminar a palestra Fábio Assis deixa uma dica aos estudantes, ele disse que não adianta fazer a divulgação apenas na internet, é preciso misturar todos os meios Tv, Web, assessoria e rádios, entre outros meios.